quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Detesto o Papai Noel

Detesto o Papai Noel

Eu não gosto do Papai Noel.
Não gosto dele porque ele é injusto. Ele não tem coração. Ele é muito ruim.
Detesto o Papai Noel.
Detesto pelo fato de que ele não gosta de crianças. Ou melhor, ele gosta de algumas crianças.
Não gosto do Papai Noel pois ele é volúvel, ruim, desprezível, animal.
Não gosto pois ele é volúvel, animal, frio... calculista.
Papai Noel se dobra ao consumismo. Se dobra ao poder econômico das pessoas que são ricas, são abastadas, possuem dinheiro.
Vejo no dia 25 de dezembro, crianças pobre apenas com um brinquedinho de plástico, as vezes, apenas um chinelo ou um tênis falsificado e o filho de pessoas abastadas, com carrinhos elétricos, motos, velocípedes motorizados, helicópteros com controle remoto, etc.
Pura maldade Papai Noel.
Papai Noel é economicamente certo e socialmente errado.
Ele dá presentes bonitos e caros para as pessoas que podem comprar coisas boas, e dá, para as pessoas que podem menos, coisas muitas vezes simples, pequena, baratas.
Se Papai Noel fosse um cara justo ele daria presentes simples e baratos para quem pode comprar bons presentes e daria bons presentes para pessoas simples.

Pura questão de justiça!

Papai Noel poderia ser um pouco mais honesto.

Eu não gosto do Papai Noel.

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

Fluminense

Não torço pelo Fluminense. Sou vascaíno.
Só que no dia 2 de dezembro de 2009, eu era fluminense, quando ele estava jogando contra o time da LDU do Equador.
Eu era fluminense pois o mesmo estava jogando contra um time de outro país. Ali o Fluminense era BRASIL.
Bebendo uma cervejinha – que ninguém é de ferro – e então, quando o “nosso” time faz o terceiro gol, ouço de uma mesa atrás da minha, um imbecil gritar:
_ “Vamos LDU”.
Foi a gota para eu sair dos tamancos.
Putz, estamos no Brasil, torcendo por um time do Brasil e vem um babaca para perturbar.
Vi a garra com que os meninos do fluminense estavam disputando aquele jogo.
Só faltava um golzinho para o Flu jogar mais 30 minutos de prorrogação e arriscar ganhar o título e o cara vem “encher o saco”.
Mais uma vez tenho que admitir a capacidade e o patriotismo dos Argentinos.
Já fiz uma matéria sobre nossos vizinhos quando falei de Formula 1.
Imaginem um jogo de qualquer time argentino contra um de outro pais, pode ser qualquer outro país, disputando uma final de campeonato e um infeliz resolve gritar enaltecendo o time do país rival?
Dentro da Argentina. Como será que ficaria o focinho do cidadão?
Consegui lembrar pelo menos umas trinta palavras impronunciáveis aqui para poder colocar o “cidadão brasileiro” no seu devido lugar.
Entendo um pouquinho de cidadania, não sei se no presente caso, eu poderia pedir que o referido senhor tivesse cidadania, mas... não deu de engolir a falseta do cara.
Sou brasileiro e me orgulho muito disso.
Não admito que qualquer pessoa venha a desdenhar de qualquer coisa ou pessoa nossa.
Sou daqueles brasileiros que sabendo de todas as mazelas políticas, não vou deixar jamais de defender o que é nosso.
Sou brasileiro que ouço a “Voz do Brasil” e fico com os olhos marejados quando ouço o Hino Nacional Brasileiro.
Quero respeito.